domingo, 22 de março de 2015

 
Perdido há todos os cantos do mundo,quando você vê já levou um tombo novamente e mais uma vez não consegue se levantar,pelas escolhas que se fez acima da altura aonde você se encontra agora...ao chão do mesmo,olhando pro céu...ouvir o som do uivo do vento cercar os ouvidos,e lá se passa mais um pássaro diante de minha cabeça e ao meu lado tem aquelas frisas de concreto alterando o meu tempo..isso se chamava opção de determinação quando se lia e a não dava conta do que existia nesse mato a fora,tudo muito estreito ao me colocar despejado à areia que entrelaça meus dedos apoiados no chão...meu pescoço doe ao me mirar pro alto,a sensação é quase imediata da dor que corre pela espinha,me declino a baixo das nuvens que correm ao me deixar sombra a cada hora que se vai...encosto a cabeça ao tijolo que me rodeia e assim a imagem fica completa como uma fotografia inovando e distribuindo acordes ao meus olhos ao sentir aquele frescor que desce pelo rosto...o sol já não bate mais ao joelho a parte esquerda de meu corpo,as estrelas começam a fuzilar minha visão e ela se cansa,as piscadelas começam a cansar,a dormência entra em meus pulmões e relevância destinada a permanecer...queria ter visto aquelas aves mais de perto,estando lá em cima,de pé quem sabe,no alto e no desejado...

sexta-feira, 20 de março de 2015



Disperso e sólido quando você se sente que tudo venha se desprender de teus dedos,quando tu não consegues entender e nem menos explicar o que se passa...mas você está ali,ainda de pé,respirando ares pesados,entregando-se a melancolia que seu peito transpira...as diferenças cabe consigo saber separar,não apenas tolerar,todo sentido é contido,por medo de demonstrar seu sobrenome,selecionando vírgulas e seu atual status de apegos...

quinta-feira, 19 de março de 2015

Nirvana..




Se eu fosse um pintor … pintaria uma opala de fogo dissolvendo-se numa lagoa,as marolas formando círculos concêntricos,um último espasmo,uma última mancha de cor,vermelho ardente,rosa magoado,um suspiro,uma criança encolhendo-se de dor.
Minha sentença,minha guarda,atenção somente à ti...
Deveras sentido,contido,de mim terno e aprovado aos teus olhos...
Mantenho-me seguido a cada curva,silhueta por inteiro aonde tu vestes...
Temo todo amanhã sem ti,relutando qualquer indignação semelhante...
Aos acordes que lhe serve,me destina a teu sorriso...